Pois muito bem, não foi no dia a seguir mas foi na quinta feira que me dirigi á direcção de transito e perguntei ao Sº agente que lá se encontrava, se "é obrigatório ou não deixar no vidro do carro, o papelinho identificativo da multa". Ao que o Sº respondeu que "-é, e não é. Por norma deixa-se sempre, mas ás vezes pode acabar o livro, e então aponta-se, para depois , no posto se proceder ao envio do auto." no entanto era melhor perguntar na porta ao lado.
Na porta ao lado estava um outro agente um bocadinho menos simpático que não sabia muito bem o que responder e enrolou um pouco. Acabou por dizer que que sim , mas que havia por aí uns fulanos que andavam a tirar as multas dos carros dos outros e a pô-las no seu, para os policias pensarem que aquele já estava autuado e passarem em frente.
Depois de meia dúzia de troca de palavras, em que ele parecia não querer perceber o que eu dizia, arranjou maneira de ver o papel do seguro do meu carro, e constatou que aquele carro era de facto o que esteve ali parado àquela hora, por isso se não foi a senhora que lá esteve foi o seu marido!
Eu sei que lá estive, mas provavelmente uma hora antes, porque ás 12h40 ando eu todos os dias á roda dos tachos aqui em casa porque o maridão almoça ás 13h.
O que mais me está a aborrecer é que qualquer um de nós pode ser multado a uma hora qualquer do dia, sem saber (pois não lhe é posto o duplicado do auto, no vidro, e deste modo podem lá escrever a hora que lhes apetecer ) e meses depois não tem provas para se defender. Se a moda pega entre policias, estamos feitos, porque com a quantidade de multas que eles têm de passar por ano para subirem na carreira esta é um boa táctica.
Eu por meu lado, arranjei uma agenda onde passei a anotar todos os lugares onde paro o carro, a hora de chegada e a hora de saída. O papel do parcómetro fica agrafado á folha daquele dia. Assim pelo menos sei onde estive todos os dias e que a horas para depois não me poderem acusar novamente.
A ver vamos.
Animais fantásticos - Nora a gata pianista
Há 14 anos
4 comentários:
Olá amiga. De vez em quando desapareço de cena mas apenas devido aos trabalhos e/ou às preocupações que são mais que muitas mas continuo com os amigos no coração aproveitando uma "aberta" para lhes vir dar um abraço. Estive a ler este teu texto sobre as multas e realmente cada vez mais estamos entregues aos bichos. Não sei se esse tipo de agenda que arranjaste, será suficiente em tribunal, mas ao menos ficas a saber a quantas andas. Na vila aqui próxima também puseram agora paquímetros por todo o lado. Uma vergonha porque quase não há locais onde se pode ter o carro sem pagar. Mas como passo muitos dias sem sair da quinta, nem me apercebi dessa alteração e quando vi um "buraquinho" enfiei logo o meu carro sem me questionar pelo facto de haver montes de locais para se poder arrumar. Mas mal parei bateu-me à janela um senhor com um papel na mão e eu toda lixada pensando que ele me vinha vender rifas. Avisou-me logo: Olhe que aqui tem que se pagar!
E eu sem acreditar, abri a janela até me aperceber do aparelho saca-moedas ainda novinho. Disse uma série de palavras obscenas e o homem estendeu-me o papelinho: Olhe, ponha aí perto do vidro. Como saí mais cedo do que pensava fique com o meu papel e pode ficar estacionada por mais de uma hora.
Fiquei sem palavras. Como só ia aos correios também me despachei rápido. Ao chegar esperei um bocado por outro estacionamento para repetir o mesmo gesto, mas ninguém apareceu e acabei por me ir embora.
Dizem que em Coimbra, os arrumadores já gerem as horas destes papelinhos e a troco de uma moeda entregam a permissão de estacionar pelo tempo que a pessoa achar que vai necessitar. Depois eles tornam a recolher os papelinhos para entregarem a outros condutores até as horas expirarem :)))
E agora vou-me embora. Obrigada pela tua amizade
Beijinhos grandes
Passei para te deixar uma jokinha.
Olá Pandora. Estás multada! E se refilas vais prestar declarações à esquadra.
A verdade é que estamos mesmo tramados nas cidades, mesmo que não seja no Centro Histórico, quando o há. É parquímetros por tudo quanto é sítio.
Eu, aqui em Leiria, há já uns anitos que andava a pagar 50 Euros por mês para estacionar o carro à hora de almoço. Ultimamente pus-me a deitar contas à vida e decidi(mos eu e a Zaida) que tínhamos que começar a cortar nas despesas. E vai daí, acabei com o parque à ordem do meu dinheirinho suado; e comecei a rever todos os contratos de telefone, telemóveis, internet e até a TVCabo.
De modo que, agora é que eu estou em bolandas, sempre à procura de estacionamento. Complicada missão. Se há parquímetros temos que controlar o tempo, se não há, os clientes são mais que muitos. E temos os arrumadores. Dá-se a moeda, não se dá? Começo a chatear-me com a brincadeira e qualquer dia ainda me dão cabo do calhambeque.
De qualquer maneira o problema de se provar que estávamos ou não mal estacionados é mesmo bicudo. E se o Chô Guarda se engana e troca um dos caracteres da matrícula? Como é que vamos provar que nós é que temos razão?
Às páginas tantas, vou mas é comprar um burro para me transportar dentro da cidade...Pois e como é? Prendo-o aonde? A uma árvore do passeio? À argola duma casa doutros tempos, já a cair, na Rua Dr. Carlos Alberto dos Santos?
Dou as voltas na cidade a pé? E os meus clientes e as repartições esperam por mim? Terei tempo para dar todas as voltas?
Que grande alhada!...
Pr´á semana sou capaz de ir a Viseu. O meu pai faz 85 anos.
Um beijo
António
Olá!
Que é feito de ti? e como andam os felinos aí de casa?...
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