terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ilha da Madeira, uma flor que nasceu no Atlantico

Hoje não tenho imagens.
Estou profundamente triste com o que aconteceu àquele pedacinho de terra que mora no Atlântico. A Natureza tem uma força medonha. Pode dar tudo de bom a quem dela cuidar e amar, como pode de repente devastar todo um lugar. Contra ela ninguém pode fazer absolutamente nada.
Aquela ilha é um paraíso no meio do mar, o seu clima morno e húmido tira-lhe da terra tudo o que de bom existe para nós. Beleza natural, verde fresco, frutos variados e doces, e sei lá eu que mais.
Mas o que a Madeira tem de melhor é o seu povo.
Sim, aquelas pessoas que lá nasceram e vivem, são de uma simpatia como eu nunca vi em mais lado nenhum do nosso país. Por todo o lado a que se vá as pessoas sorriem, são bem dispostas, carinhosas, e calmas, muito calmas.
A simpatia delas em comparação com as do lugar onde vivo é tremenda, e que me desculpem os que por aqui moram mas é o que sinto, e nestes últimos dias tenho estado muito triste.

Estive naquelas ruas há muito pouco tempo, calcurrei a ilha de uma ponta á outra... e agora ao ver as imagens na TV, quase não conheço as ruas, e os lugares, tal é a devastação.

Estou triste, muito triste, porque embora não viva lá, nem tenha lá família ou amigos directos (tirando uma bloguista, que já sei que está bem), aquele pedacinho de terra também é meu, é nosso, é Portugal, é um povo maravilhoso que agora precisa de nós...quem sabe se um dia somos nós a precisar deles?

Temo que ainda possa vir mais mau tempo devido ás condições meteriológicas que se avizinham.

Para todos os madeirenses, mil beijos, porque eu estou aqui, deste lado com o coração apertadinho por vós.

Sem comentários: